A diferença entre adoçantes naturais e adoçantes artificiais reside na sua forma de obtenção. Enquanto que os adoçantes naturais são provenientes de plantas, os artificiais são produzidos quimicamente no laboratório.
Muita gente pergunta qual será o tipo de adoçante mais saudável: natural ou artificial? A resposta mais óbvia, à partida, seria “adoçantes naturais”, mas a coisa não é tão linear assim. Ambos passam pelos mesmos critérios de análise antes de serem libertados para a população. Conforme asseguram alguns nutricionistas, todos são igualmente seguros.
No entanto, existem algumas contra-indicações. Um exemplo é o aspartame. Ele nunca deve ser consumido por quem tem uma doença genética chamada fenilcetonúria. Este tipo de adoçante contém fenilalanina, um aminoácido que os portadores desse problema não conseguem metabolizar.
Outros adoçantes, como a sacarina e o ciclamato, também devem ser consumidos com cautela, principalmente por hipertensos. Esta dupla de adoçantes contém sódio na fórmula, que pode aumentar a pressão arterial e o risco de problemas cardiovasculares. Gestantes e crianças também precisam de orientação especial antes de usar qualquer tipo de adoçante. Na dúvida, o melhor é consultar o médico de família.
Em seguida, vamos ver os adoçantes naturais e artificiais mais conhecidos.
Tipos de adoçantes naturais
Frutose: É extraída das frutas, cereais e mel. Possui capacidade de adoçar 170 vezes superior à sacarose. Deve ser usada com moderação, já que pode provocar cáries. O consumo para diabéticos deve ser limitado.
Sorbitol: Originado de frutas e algas marinhas, adoça 50 vezes mais do que a sacarose. Pode ser usado em bolos ou coberturas. Resiste a altas temperaturas. Não provoca cáries. Em excesso, tem um efeito laxativo e provoca a eliminação de minerais essenciais. Como tal, não convém abusar.
Stevia ou estévia: Tem capacidade de adoçar 300 vezes superior à sacarose e é extraída da planta Stevia Rebaudiana. Não contém calorias e é estável em altas temperaturas. É uma das melhores escolhas para adoçar café ou chá.
Tipos de adoçantes artificiais
Aspartame: Tem capacidade de adoçar 200 vezes mais do que a sacarose. O seu valor energético é de 4 calorias/gramas, como todos os hidratos de carbono. Conforme referido anteriormente, deve ser evitado por pessoas que sofrem de fenilcetonúria, pois contém fenilalanina na sua composição.
Sacarina: É o mais antigo dos adoçantes, com capacidade de adoçar 500 vezes mais do que a sacarose. É bastante utilizado em alimentos, cosméticos e medicamentos. O seu uso já foi associado ao desenvolvimento de células cancerígenas, mas não existe uma confirmação científica cabal. Não é indicado para grávidas.
Ciclamato: É bastante utilizado nos alimentos, mas é proibido em alguns países por provocar efeitos cancerígenos e alergénicos. O seu uso é proibido nos Estados Unidos, Japão e França, mas alguns países alegam a falta de provas concretas e permitem a utilização, como é o caso do Brasil.
Não é indicado para grávidas por atravessar a placenta, hipertensos e pessoas com problemas renais. Adoça 50 vezes mais do que a sacarose. Costuma ser combinado com outros adoçantes com poucas calorias, para reduzir o valor calórico dos alimentos e das bebidas.
Sucralose: É obtida a partir da sacarose. Não é absorvida e é eliminada totalmente do organismo pela urina num prazo máximo de 24 horas. Adoça entre 400 a 600 vezes mais do que o açúcar.
A investigação parece indicar que não produz cáries, não é tóxico nem cancerígeno. Atualmente é o mais indicado para grávidas ou crianças quando há necessidade de retirar o açúcar da dieta.
Acessulfame-k: É o adoçante mais resistente ao tempo e a altas temperaturas. É também, por isso, dos mais utilizados. Adoça 200 vezes mais do que a sacarose e é eliminado totalmente pelo organismo através da urina. É utilizado em bebidas, especialmente nos refrigerantes.
Autor: Ta Fitness
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